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1.
Trab. educ. saúde ; 13(3): 597-615, set.-dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-763381

ABSTRACT

ResumoBusca-se neste texto refletir sobre o uso de metodologias participativas na educação permanente de agentes comunitários/as de saúde, numa discussão sobre os limites e potencialidades de tais metodologias estimularem reflexões e possíveis mudanças nas práticas cotidianas desses profissionais. Foram realizadas entrevistas e caminhadas transversais com os/as agentes, que resultaram em relatorias utilizadas como material de análise. Não seria simples mensurar o impacto que essa metodologia tem no processo de construção do pensamento reflexivo, mas a análise do potencial das metodologias participativas em atividades de formação de agentes comunitários da saúde permitiu perceber que houve empoderamento quanto aos temas abordados. Pôde-se compreender o quão significativas as metodologias se mostraram na abordagem das temáticas, especialmente nos temas ‘prevenção de doença e promoção da saúde’ e ‘violência de gênero’. Conclui-se que o fato de algo poder ser percebido com outros significados e sentidos possibilita outros modos da produção de práticas cotidianas.


AbstractThis article seeks to reflect on the use of participatory methodologies in the continuing education of community/health workers, in a discussion about the limits and possibilities of such methodologies, encouraging reflections and possible changes in these professionals’ daily practices. Transect interviews and walks were carried out with the agents, which resulted in the rapporteurs that used as material for analyses. It would be no simple task to measure the impact that this methodology has on the process of building reflective thought, but the analysis of the potential of participatory methodologies in the training activities aimed at community health workers allowed us to realize that there was empowerment with regard to the themes addressed. It was possible to understand how significant the methodologies have shown to be in addressing the issues, especially with regard to the ‘prevention of disease and promotion of health’ and to ‘gender violence.’ In sum, the fact that something can be realized with other meanings and senses allows other modes of production of daily practices.


ResumenEn este texto se busca reflexionar sobre el uso de metodologías participativas en la educación permanente de agentes comunitarios de salud, en una discusión sobre los límites y potencialidades para que tales metodologías estimulen reflexiones y posibles cambios en las prácticas cotidianas de estos profesionales. Se realizaron entrevistas y recorridos transversales con los agentes, que resultaron en relatos utilizados como material de análisis. No sería simple medir el impacto que esta metodología tiene en el proceso de construcción del pensamiento reflexivo, pero el análisis del potencial de las metodologías participativas en actividades de formación de agentes comunitarios de la salud permitió percibir que hubo un empoderamiento en cuanto a los temas abordados. Se pudo comprender cuán significativas se han mostrado las metodologías en el enfoque de las temáticas, especialmente en los temas “prevención de enfermedades y promoción de la salud” y “violencia de género”. Se concluye que el hecho de que algo pueda ser percibido con otros significados y sentidos permite otros modos de producción de prácticas cotidianas.


Subject(s)
Humans , Professional Practice , Community Health Workers , Education, Continuing , Professional Training
2.
Interface comun. saúde educ ; 17(47): 847-857, out.-dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-699111

ABSTRACT

We analyzed the identity of community health agents (CHAs) from gender categories in dialogue with the categories of public and private/domestic space, and popular and scientific knowledge. We noted that the profession of CHA is undervalued not because it is almost entirely occupied by women, but because it is seen as female work. This condition has historically been marked by gender inequality, in which women are correlated with family care and domestic tasks, and therefore with subordination. This profession reflects hegemonic gender positions within society and its identity is defined through day-to-day life, interactions with the healthcare team and community (which are full of conflicts and affections) and daily practices characterized by hierarchies. Concomitantly, this profession carries the possibility of an emancipatory social and political horizon, defined through creation of community work and organized to fulfill the principle of comprehensiveness.


Analisamos a identidade da agente comunitária de saúde (ACS) a partir da categoria gênero em diálogo com as categorias espaço público e privado/doméstico e saberes populares e científicos. A profissão de ACS é desvalorizada não por ser ocupada quase totalmente por mulheres, mas por ser um trabalho visto como feminino - condição historicamente marcada pela desigualdade de gênero, associando a mulher aos cuidados domésticos e à subordinação. Essa profissão reflete posições de gênero hegemônicas e a definição de sua identidade se dá no dia a dia, na convivência com a equipe de saúde e comunidade, repleta de conflitos e afetos e nas práticas cotidianas marcadas por hierarquias. Concomitantemente, carrega a possibilidade de um horizonte emancipatório, definido na criação do trabalho comunitário e ordenado para o cumprimento do princípio da integralidade.


Analizamos la identidad de la agente comunitaria de salud (ACS) a partir de la categoría género en diálogo con las categorías espacio público y privado/doméstico y saberes populares y científicos. Indicamos que la profesión de ACS es desvalorizada no por ser ocupada casi totalmente por mujeres, sino por ser un trabajo considerado femenino, condición que está históricamente señalada por la desigualdad de género, asociando a la mujer a los cuidados familiares y domésticos y, consecuentemente, a la subordinación. Esa profesión refleja posiciones de género hegemónicas en la sociedad y la definición de su identidad se realiza en el cotidiano, en la convivencia con el equipo de salud y la comunidad, repleta de conflictos y afectos, y en las prácticas cotidianas marcadas por jerarquías. Al mismo tiempo, lleva consigo la posibilidad de un horizonte social y político de emancipación, definido en la creación del trabajo comunitario y ordenado para el cumplimiento del principio de la integralidad.


Subject(s)
Humans , Female , National Health Strategies , Health Personnel , Interpersonal Relations
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